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Vol. 23 - He's Runaway!

Posted by Chester
A cara de pânico que Theo fez me deixou ainda mais assustado com o que eu acabara de ver. Ele começou a suar muito, tentou balbuciar alguma coisa. Acabou entrando em estado de choque e desmaiou. Nisso entram no quarto uma enfermeira e o médico. Ele me afasta da cama com o braço e tira o pulso de Theo, enquanto a enfermeira chama ajuda.

- Você não poderia ter deixado ele ter visto o que aconteceu... - dizia a enfermeira.

- Eu tentei impedir, mas...

- Devido aos cortes que ele teve na perna, não tivemos outra solução. A perna dele necessitou ser amputada ou ele poderia morrer. - dizia o médico - Mas ele parece estar bem... Dê a ele um sedativo enfermeira... Por favor rapaz, me acompanhe.

Fui com o médico até a sala de espera e ele informou a situação aos pais de Theo. Não queria conhecê-los naquela situação. A mãe de Theo se parecia um pouco com a minha. Era morena e parecia ainda ser jovem e seu pai, baixo e calvo. Eles ficaram chocados com tudo que o medico relatava. Pedi para minha mãe papel e caneta e escrevi um bilhete.

Theo,
Assim que acordar, por favor, me avise. Quero falar contigo.
Sinto tua falta.
Do seu,
Chess.


Pedi a enfermeira que entregasse assim que Theo estivesse recuperado a consciência. Ela pareceu entender a situação e disse que entregaria sim. Agradeci e pedi para minha mãe para irmos embora. O dia havia sido bastante cansativo. Pedi para minha mãe me deixar no colégio. Precisava pensar, tentar reagir. Era tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Antes de descer do carro, minha mãe me disse:

- Chester, meu filho. Não importa o que acontecer... Saiba que sempre pode contar com sua mãe.

Abracei ela muito forte e desci do carro. Fui direto para meu quarto e não saí de lá durante todo o dia.

Os dias passavam devagar... Não conseguia mais prestar atenção nas aulas. Tentava ligar para Theo no hospital mas a enfermeira sempre me dizia que ele estava dormindo. A situação começava a ficar estranha a cada dia. Liguei para casa e pedi autorização para minha mãe para ir ver Theo no hospital. Com uma voz estranha, ela disse que não poderia ir me buscar e nem me dar autorização pois não estava se sentindo muito bem e não iria sair de casa. A desculpa dela não me pareceu convincente. Tinha algo de estranho no ar. E eu não podia fazer nada. Voltei a ligar para o hospital e falei com a enfermeira:

- Desculpe Chester, o Theo ainda está dormindo.

Diga a esse garoto deixar o Theo em paz”, gritou uma voz feminina ao fundo. Parecia enfurecida e nervosa ao mesmo tempo.

- Acho que você ouviu, não é? - disse a enfermeira e desligou o telefone.

O telefone caiu de minha mão...

FIM DA PRIMEIRA TEMPORADA

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